Confira as previsões para a neuroarquitetura em cenário de pós-pandemia, onde ela é utilizada e como adaptar as ideias para o uso de telas tensionadas.
Contando com elementos como biofilia, acústica, iluminação e texturas, a neuroarquitetura está cada da vez mais presente em ambientes do mundo todo. Seja em hospitais, corporações, escolas ou até mesmo em residências, o método que une arquitetura e neurociência tornou-se essencial para um projeto de sucesso.
A ciência da neuroarquitetura e o comportamento humano
Em termos práticos, a neuroarquitetura, relação entre a neurociência e a arquitetura, consiste em dizer que a composição dos ambientes tem influência direta em nossa rotina, seja para nos motivar ou desmotivar. O emprego específico de iluminação, texturas, formas, cores, etc., fazem com que o cérebro produza sinapses e o corpo libere hormônios que causam diversas sensações.
A neuroarquitetura trata-se de uma ciência que proporciona bem-estar para quem frequente ambientes bem projetados. O campo de estudos, feito por arquitetos, neurocientistas e outros profissionais, busca entender como nosso cérebro se relaciona com a arquitetura e como o projeto pode estimular ou inibir padrões cerebrais.
Cada vez mais presente mundialmente, arquitetos que utilizam a neurociência podem desenvolver projetos com o objetivo explícito de influenciar o comportamento humano. Quando bem empregada, a neurociência traz diversos benefícios, como a melhoria no aprendizado e a perspectiva emocional.
Temos como exemplo, hospitais projetados com o objetivo de ajudar na cura de pacientes e empresas que fazem proveito da composição dos ambientes corporativos para estimular a produtividade de seus funcionários. Seja em residências, escritórios ou prédios públicos, com a neuroarquitetura é viável para qualquer situação.
Neuroarquitetura para o pós-pandemia
Home-office
Com o Covid-19, houve uma mudança significativa no modo de trabalho. Com a adoção do trabalho remoto, as pessoas atentaram-se a necessidades que antes passavam despercebidas: como a comodidade de certos ambientes, tornando-se então mais sujeitas a mudanças.

Após a implementação do home office e todos os benefícios proporcionados por ele, é comum questionar sobre o futuro dos escritórios. Porém, por mais que haja uma sensação de liberdade adquirida ao trabalhar em casa, há uma queda na produtividade.
O futuro dos escritórios
Os bons resultados obtidos no começo da experiência no trabalho remoto vão diminuindo e passando a apresentar um menor rendimento que no presencial. Portanto, uma possível substituição dos escritórios pelo home-office torna-se inviável.
Além disso, também existem algumas características importantes do ambiente de trabalho que não são facilmente substituídas, como o convívio social e a diferenciação do espaço destinado à moradia/lazer e o destinado ao trabalho. A conexão social é fundamental para a manutenção da saúde cerebral, e estabelecê-las à distância é muito mais difícil.

Como dito anteriormente, a substituição do espaço físico pelo home-office não deverá acontecer, e sim uma união dos dois meios. Para o futuro, o trabalho remoto será incorporado à rotina dos colaboradores, de uma forma que haja uma flexibilização que diminua o tempo de ocupação em escritórios.
Assim, os momentos passados no espaço físico da organização serão mais valorizados, e até reconhecidos pela importância na saúde mental e bem-estar de seus colaboradores. Portanto, as projeções de escritórios serão feitas levando esses aspectos ainda mais em consideração.
O novo comportamento do consumidor
Devido ao coronavírus, as pessoas estão seguindo as orientações dos órgãos da saúde e procurando ficar mais tempo em casa. Quando saem, buscando realizar as atividades da forma mais breve possível, ambientes que passam a sensação de maior acolhimento se destacam.

Isso acontece porque o hábito de entrar em diversas lojas atrás do produto ou serviço que precisa tornou-se inviável, uma vez que essa atitude aumentaria o risco de exposição ao vírus. Então, o cliente necessita ser rapidamente convencido de consumir em determinado estabelecimento antes mesmo de ouvir a argumentação do vendedor. Para chamar atenção do consumidor e o convencer, o espaço e ambiente são essenciais.
A aplicação da neuroarquitetura
Após analisar a importância e o diferencial obtido através da utilização da neurociência nos ambientes, além de todos os benefícios que a acompanham principalmente no futuro que nos aguarda, vejamos um pouco da neuroarquitetura aplicada em cada ambiente:
Neuroarquitetura hospitalar
O papel da arquitetura nem sempre baseia-se em criar ambientes que estimulem a produtividade de seus colaboradores ou que estimulem a geração de lucro, incentivando a desocupação dos quartos e o consumo nas lanchonetes. O objetivo da atividade hospitalar é o tratamento e a recuperação dos pacientes, algo que a aplicação dos conhecimentos de neurociência pode proporcionar de maneira equilibrada.
Confira nosso artigo Telas Tensionadas na Arquitetura Hospitalar: Hospitais, Clínicas e Consultórios
Predominantemente, os ambientes destinados às áreas da saúde não apenas apresentavam configurações pouco acolhedoras, como também a falta de projeção de toda sua estrutura física que considerasse as necessidade de seus frequentadores. A neuroarquitetura hospitalar não trata-se apenas de locais esteticamente agradáveis, e sim funcionais, focando no bem-estar humano.
Dessa maneira, os elementos que compõem o design arquitetônico, como ventilação, textura, biofilia e acústica, passam a ser percebidos de uma maneira diferente. Portanto, a neuroarquitetura oferece respostas à diversas questões mais relevantes na concepção e no uso de estruturas hospitalares.
Veja abaixo o antes e depois do primeiro tomógrafo humanizado do Nordeste, no Hospital Varela Santiago, realizado pela Renove Projetos:

Neuroarquitetura e biofilia
Já citada anteriormente, inclusive em nosso artigo Práticas estratégicas para requalificação dos espaços, a biofilia é a necessidade de estar em contato, interagir e nos relacionarmos com a natureza. Ambientes com vida verde tendem a influenciar a mente humana, melhorando a sensação de bem-estar, a produtividade a criatividade.
Muitos ainda subestimam o impacto da natureza nos ambientes, mas com a compreensão científica dos benefícios que os espaços verdes trazem à saúde mental é possível criar ambientes residenciais que auxiliam no relaxamento, escolar que incentivam a criatividade e hospitais com atmosferas menos opressoras.
Embora estejamos falando de um complemento do design arquitetônico, através dele é possível projetar ambientes com os estímulos que auxiliem as pessoas a encontrarem o descanso mental necessário. Veja abaixo a biofilia aplicada na loja da Apple em Macau, um projeto realizado pela Foster & Partners:

Neuroarquitetura corporativa
Também é possível aplicar a neuroarquitetura em ambientes de trabalho e garantir bons frutos, pensando em espaços mais humanizados e estimulantes. Projetando então, um espaço que atenda as necessidades psicológicas e físicas dos funcionários com produtividade, conforto e acolhimento.
Ao utilizar a neurociência para a projeção de escritórios, existem alguns pontos importantes a serem levados em consideração, como iluminação, composição de cores, acústica, privacidade e as possibilidades de interação. Este último é de tamanha importância que possui influência direta na criatividade e engajamento.
O Google, por exemplo, possui escritórios famosos por seus espaços desenvolvidos estrategicamente para impactar na forma de trabalhar das pessoas, unindo a tecnologia com a inovação. Veja uma de suas sala de jogos, feita para descontrair e relaxar seus funcionários:

Inspirações de tela tensionada na neuroarquitetura
Área da saúde
Aproveitando-se do recurso da biofilia, foram utilizadas telas tensionadas para simular a natureza nos quartos hospitalares que ajudaram a compor um ambiente hospitalar confortável que promovem o bem-estar dos pacientes.

Biofilia
Em espaços fechados também é possível compor um ambiente que psicologicamente traga uma experiência semelhante ao natural utilizando estratégias indiretas do design biofílico. Como foi o caso da situação abaixo:

Iluminação
As telas tensionadas Alumiframe iluminadas possibilitam as mais variadas cores e intensidades de luz, variando as temperaturas de cor dentro da caixa de 3.000 a 6.000 Kelvin. Seja para ambientes com mais aconchego, de leve concentração ou de mais atenção, as telas tensionadas são uma ótima ferramenta para diversificar os ambientes e dar vida aos seus projetos de arquitetura e decoração.
Foi o caso do projeto feito pela Bohrer Arquitetura para a Plaenge, decorado Signature, que contou com Alumiframe 3K no closet para somar a um ambiente de estética atual e iluminação confortável.

Simulação de vista
Por estar em local térreo e fechado, no decorado Serenity, da Plaenge, para proporcionar a mesma visão que se teria estando no apartamento após o edifício ser construído, as arquitetas Thaisa Bohrer e Giovanna Bunalumi optaram por nossa tela tensionada Alumiframe, mudando o ambiente por completo.

Ambiente corporativo
Além de poder aplicar todas as técnicas acima citadas na neuroarquitetura de corporações, também é possível utilizar as telas tensionadas para uma impressão de qualidade similar a fotográfica. Outra vantagem é a praticidade e facilidade na troca de imagem, caso desejar, bastando apenas outra impressão de tecido.

Você já havia pensado em utilizar tela tensionada em seus projetos? São inúmeras possibilidades, tudo varia com o que você, arquiteto, tem como projeto. Conte conosco! Estamos à disposição para te atender com nossos produtos e garantir um resultado moderno e de acordo com suas necessidades.
Quer entender sobre nossos Alumiframes de forma mais técnica? Não deixe de baixar o Manual do Alumiframe para Arquitetos.